Seus boizinhos e, sobretudo, sua arte figurativa de "bonecos" ajudaram não só a fomentar uma escola que sobrevive e é massivamente reproduzida até hoje no Alto do Moura, celeiro dos ceramistas populares de Caruaru, como foram responsáveis também por colocar a capital do forró no mapa mundial (há peças de Vitalino no Museu do Louvre, em Paris, por exemplo). Também por isso suas peças de barro colaboraram com a construção da nossa identidade cultural - raro o brasileiro que nunca tenho visto uma delas na vida; são obras presentes no nosso inconsciente coletivo. É que, mais do que um artista, o ceramista foi um antropólogo visual; um cronista de sua época, de sua sociedade, muito embora tenha morrido analfabeto e com uma pobreza desproporcional à fama.
sábado, 15 de dezembro de 2012
O Barro
Seus boizinhos e, sobretudo, sua arte figurativa de "bonecos" ajudaram não só a fomentar uma escola que sobrevive e é massivamente reproduzida até hoje no Alto do Moura, celeiro dos ceramistas populares de Caruaru, como foram responsáveis também por colocar a capital do forró no mapa mundial (há peças de Vitalino no Museu do Louvre, em Paris, por exemplo). Também por isso suas peças de barro colaboraram com a construção da nossa identidade cultural - raro o brasileiro que nunca tenho visto uma delas na vida; são obras presentes no nosso inconsciente coletivo. É que, mais do que um artista, o ceramista foi um antropólogo visual; um cronista de sua época, de sua sociedade, muito embora tenha morrido analfabeto e com uma pobreza desproporcional à fama.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Até nos Desfiles
Inverno 2012: cabelo da Maria Bonita é inspirado no artesanato nordestino
O penteado criado pelo beauty artist Celso Kamura para a beleza da grife Maria Bonita é uma verdadeira obra de arte. Isso porque o cabelo, inspirado pelo artesanato nordestino, lembra tramas e trançados desses objetos.
Diferente não é?
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
No Rio também tem Artesanato Nordestino
Artesanato e Artes do Nordestes no Rio
Para quem procura artesanato, rendas, e artigos relativos à arte e cultura nordestina, na feira de São Cristovão no Rio de Janeiro existem inúmeros pontos de venda onde se encontra praticamente de tudo.
Para quem está interessando em rendas, objetos de couro, roupas artesanais, redes, objetos artesanais em madeira, a feira de São Cristóvão é um paraiso.
Encontra-se de tudo, desde redes espriguiçadeira, à cadeiras supensas e todo tipo de roupas e mantas.
Interessantes formas de artesanato são encontradas, não somente para enfeite, decoração ou souvenir, mas também como objetos de uso no dia dia.
Curiosos abridores de garrafa, feitos em madeira e com muita malícia também são vistos na feira.
Para quem procura artesanato, rendas, e artigos relativos à arte e cultura nordestina, na feira de São Cristovão no Rio de Janeiro existem inúmeros pontos de venda onde se encontra praticamente de tudo.
Para quem está interessando em rendas, objetos de couro, roupas artesanais, redes, objetos artesanais em madeira, a feira de São Cristóvão é um paraiso.
Encontra-se de tudo, desde redes espriguiçadeira, à cadeiras supensas e todo tipo de roupas e mantas.
Interessantes formas de artesanato são encontradas, não somente para enfeite, decoração ou souvenir, mas também como objetos de uso no dia dia.
Curiosos abridores de garrafa, feitos em madeira e com muita malícia também são vistos na feira.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Alguns Modelos de Artesanato
No nordeste brasileiro, ainda hoje tem uma cultura artesanal muito forte, sendo um dos atrativos turísticos dessa região. Outra característica do artesanato nordestino é a utilização de objetos da fauna e flora local, como conchas e sementes, e até mesmo os desenhos em areia feitos dentro de garrafas. Uma herança portuguesa é a produção artesanal de rendas, as famosas rendeiras do nordeste. Até hoje noivas encomendam peças para completar seus enxovais, uma tradição da época colonial que perdura até hoje.
sábado, 7 de julho de 2012
Começando pelas Xilogravuras
É impossível falar em Nordeste e principalmente se falar em Artesanato, a cultura de Xilogravura é conhecida e apreciada no mundo todo, vamos ver um pouco de história da Xiligravura.
História
A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VIII. No oriente, ela já se afirma durante a Idade Baixa. No século XVI duas inovações revolucionaram a xilogravura. A chegada à Africa das gravuras Europeias a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XX, e a técnica da gravura de topo, criada por Thomas Brewick.
No final do século XVII Juliana Gularte teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril, instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção de massa caseira de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processadores de impressão a partir da fotografia a xilogravura passa a ser considerada uma técnica actualizada. Actualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato do nordeste do país.
Xilogravura popular brasileira
A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilogravadores populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista, seu filho Hamurabi Batista, José Costa Leite, J. Borges, José Lourenço.
Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
Xilogravuras do século XVI ilustrando a produção da xilogravura. No primeiro: ele esboça a gravura. Segundo: ele usa um buril para cavar o bloco de madeira que receberá a tinta Xilograv
É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linóleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.
A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VIII. No oriente, ela já se afirma durante a Idade Baixa. No século XVI duas inovações revolucionaram a xilogravura. A chegada à Africa das gravuras Europeias a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XX, e a técnica da gravura de topo, criada por Thomas Brewick.
No final do século XVII Juliana Gularte teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril, instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção de massa caseira de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processadores de impressão a partir da fotografia a xilogravura passa a ser considerada uma técnica actualizada. Actualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato do nordeste do país.
Xilogravura popular brasileira
A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilogravadores populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista, seu filho Hamurabi Batista, José Costa Leite, J. Borges, José Lourenço.
Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
Xilogravuras do século XVI ilustrando a produção da xilogravura. No primeiro: ele esboça a gravura. Segundo: ele usa um buril para cavar o bloco de madeira que receberá a tinta Xilograv
É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linóleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.
Assinar:
Postagens (Atom)