terça-feira, 27 de outubro de 2015

Empadão Nordestino

Receita completa da delícia do empadão com o original sabor do meu nordeste.

Ingredientes
Massa

    400 g de farinha de trigo
    200g de margarina com 80% de lipídios
    1 ovo inteiro mais uma gema
    6 colheres de sopa de leite líquido
    Sal a gosto
    3 colheres de sopa rasa de queijo parmesão ralado para massa
    1 colher de sopa rasa de queijo parmesão para gratinar
    1 gema para pincelar

Recheio

    1kg de carne de sol assada e desfiada
    4 colheres de sopa azeite de oliva
    1 cebola picada
    1 copo de requeijão cremoso
    1 caixinha de creme de leite
    5 colheres de sopa de azeitona roxa picada
    300g de queijo coalho em cubinhos

modo de preparo
Massa

Em uma tigela grande, acrescente a farinha de trigo e a margarina fazendo uma farofa.

Em seguida acrescente os demais ingredientes da massa (o leite, sal, queijo parmesão, 1ovo e uma gema) até formar uma mistura bem homogênea a qual não grudará na mão. Em uma tigela fechada ou envolvida em um filme plástico, coloque a massa na geladeira descansando por 30 minutos ou até o recheio ficar pronto e frio.
Recheio

Em uma panela grande refogue a cebola no azeite e em seguida acrescente a carne de sol mexendo uma vez ou outra até ela ficar bem sequinha. Deligue o fogo e acrescente os demais ingredientes do recheio ( queijo coalho, azeitonas, creme de leite e o requeijão). Deixe esfriando.
Montagem

Retire a massa da geladeira e em seguida, com auxilio de um rolo de massa, abra metade da massa e utilize para forrar o fundo da forma ( preferencialmente com fundo removível), deixando sempre os excessos das bordas para pode logo mais fazer o fechamento do empadão. Com um garfo, faça furos em toda a massa.

Arrume o recheio frio ( importantíssimo) na massa forrada na forma.

Abra a metade restante da massa com o rolo e cubra o empadão, utilizado os excessos de bordas para fazer o fechamento.

Pincele uma gema sobre a massa. Coloque sobre a gema uma colher de queijo parmesão ralado espalhado e leve ao forno pré-aquecido a uma temperatura média de 180ºC até a massa ficar dourar. Desenforme quando estiver morna, sirva e se delicie.

Sugestão: utilize as sobras das bordas da massa para decorar seu empadão.

Observação: é importante que a massa esteja refrigerada, pois observei que se ela começar a ficar em temperatura ambiente ela começa a ficar quebradiça e difícil de ser usada na montagem.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cuscuz Nordestino

Ingredientes

    1/2 kilo de camarão limpo
    1 litro caldo de camarão
    1 xícara de molho de tomate
    1 dente alho picado
    1 cebola picada
    2 ovos cozidos fatiados
    1/2 xícara de azeitona picadas
    1 xícara de farinha de mandioca
    1 xícara de farinha de milho amarela
    1 tomate fatiado
    1 vidro leite de coco
    sal
    pimenta
    salsinha

modo de preparo

Em uma panela refogue o alho, a cebola, molho de tomate, acrescente o camarão, azeitona, salsinha, pimenta, sal e leite de coco. Deixe apurar.

Coloque a farinha de mandioca e a de milho e o caldo de camarão. Mexa tudo até dourar.

Em forma com buraco no meio, decore o fundo e a lateral com o ovo e o tomate. Coloque a mistura.

Espere esfriar e desenforme.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Chuleta Bovina - Nordestina

Uma receita com os temperos mais usados na comida de João Pessoa, aprendi com minha querida sogra que tem um restaurante caseiro.

 ingredientes

    1 Bife grande de chuleta bovina;
    5 dentes de alho picados;
    Pimenta mista (pimenta do reino + Louro + Cominho) á gosto;
    Sal grosso á gosto (fica mais saboroso com aquele temperado com ervas finas);
    2 colheres de sopa de manteiga de garrafa.

modo de preparo

1 - Tempere a carne com o alho e a pimenta mista. passe bem nela toda.

2 - Usando uma frigideira grande, coloque no fogo alto com uma colher de manteiga.

3 - Quando a manteiga derreter, faça um movimento circular para que todo o fundo da frigideira fique untado;

4 - Vamos agora selar a carne, esse processo é ir tostando rápido todos os lados da carner, vai trocando de posição sem usar garfo, não podemos furar a carne.

5 - Agora podemos colocar o sal grosso, quantidade menor que a de um churrasco, por que o sal não vai cair como o da churrasqueira.

6 - Com a manteiga que sobrou, vamos mantendo a carner molhadinha.Repare que o sangue vai começar a querer sair.

7 - Vá virando a carne até chegar ao seu ponto de preferência.

domingo, 12 de julho de 2015

Caldo Verde Nordestino

Entrada portuguesa adaptado aos ingredientes nordestinos - delicioso caldo de batatas, linguiça do sertão e couve.
 ingredientes

    02 batatas cozidas e passadas pela peneira.
    01 xícara de caldo de legumes.
    01 colher de sopa de manteiga
    02 colheres de sopa de cebola ralada.
    01 colher de sopa de alho picado
    1/2 gomo de linguiça do sertão fatiada
    01 maço de couve fatiado bem fino

modo de preparo

Em uma panela aqueça a manteiga e refogue a cebola, o alho e a linguiça do sertão. Acrescente o caldo de legumes e as batatas passadas pela peneira. Cozinhe por 10 min.
Para servir:

Acrescente a couve no fundo do prato e cubra com o caldo fervendo.
Dica: Sirva acompanhado de torradas na manteiga e manjericão.

domingo, 17 de maio de 2015

Cachorro Quente Nordestino

Bom na verdade é uma receita simples e com ingredientes bem práticos e fácil de fazer.Nele reunimos tudo de bom, carnes, legumes e queijos,
Ingredientes:

    Pão p/ cachorro quente
    Salsicha
    Carne moída ( charque, frango ou bovina)
    Tomate e cebola picados
    Ervilha e milho verde
    Batata palha
    Queijo cheddar desses que vem em bisnaga, tipo creme
    1 ovo de codorna e azeitona

modo de preparo

Cozinha-se a carne a seu gosto, e a salsinha.Abre o pão, coloca-se a salsicha, e vai formando camadas nessa ordem: carne,legumes picados, milho verde e ervilha,batata palha, duas tiras de cheddar, um ovinho de codorna e uma ervilha. E está pronto para servir.

sábado, 7 de março de 2015

Religião

A religião predominante é a católica. Algumas pessoas são veneradas como santas, apesar do não reconhecimento da Igreja Católica, como é o caso de Padre Cícero, Frei Damião, Irmã Dulce, Padre Ibiapina e Maria de Araújo.

São comuns peregrinações de romeiros a determinadas cidades do nordeste, destacando-se Juazeiro do Norte e Canindé (CE), Bom Jesus da Lapa (BA) e Santa Cruz dos Milagres (PI).

Todos os anos no mês de janeiro, ocorre em Salvador a lavagem do Bonfim, uma tradicional celebração religiosa que tem como ponto alto a lavagem das escadarias da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim pelos fiéis.

O candomblé possui diversos adeptos na Bahia e costumam reverenciar Iemanjá oferecendo presentes a entidade, tais oferendas são jogadas ao mar ou depositadas em pequenos barcos soltos em alto mar.

No Maranhão, o Tambor de Mina é herança da religião africana nesse Estado. Ao invés dos orixás - entidades - como acontece na Bahia, têm-se os caboclos ou cabôcos (linguagem popular) que são entidades que baixam nos pais e filhos de santo. Também no Maranhão tem a Festa de São José de Ribamar, Santo padroeiro do Estado, assim como inúmeras outras festas de santos que acontecem na Capital e no interior maranhense.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Literatura Nordestina

O pernambucano Gilberto Freyre representa um marco na história do Brasil devido ao seu livro Casa-Grande & Senzala que demonstra a importância dos escravos para a formação do país e que brancos e negros são absolutamente iguais.

No Ceará, o movimento da Padaria Espiritual, no fim do século XIX, antecipou algumas das renovações trazidas com o modernismo, no anos 1920 do século seguinte.
Impressos de literatura de cordel.

Na Bahia nasceu um dos primeiros escritores de destaque no país. Trata-se de Gregório de Matos, integrante da escola barroca. No Romantismo destacaram-se na primeira geração Gonçalves Dias (MA), na segunda José de Alencar (CE) e na terceira Castro Alves (BA) e Sousândrade (MA). Na chamada Geração de 30, um resgate do romantismo, surgiram Rachel de Queiroz (CE), Graciliano Ramos (AL), José Lins do Rêgo (PB) e Jorge Amado (BA).

O maranhense Aluísio Azevedo foi um dos principais autores do Realismo/Naturalismo. Augusto dos Anjos (PB) e Graça Aranha (MA) foram precursores do Modernismo, escola que posteriormente revelou João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira (PE), além de Jorge de Lima (AL). Os piauienses H Dobal, Assis Brasil, O G Rego e Torquato Neto.

O paraibano Ariano Suassuna criou na década de 70 o movimento armorial, uma iniciativa de reunir elementos da cultura nordestina em prol da formação de uma arte erudita genuinamente brasileira. Dessa iniciativa surgiram obras como O Auto da Compadecida e O santo e a porca, ambos de Suassuna.

No Ceará, Patativa do Assaré surpreendeu por seus versos complexos que seguiam formas metrificadas semelhantes aos versos de Camões. A literatura de cordel é bastante difundida na região, sendo o paraibano Leandro Gomes de Barros um dos maiores autores do gênero.